quarta-feira, 30 de setembro de 2009

todos os dias, menos as segundas. todas as tardes principalmente as de chuva, todo o tempo, menos o tempo todo. não sou boa com números, e nem eles comigo. também não consigo ser básica, quero cores, sabores. se não quiser ir, fique. se quiser, não se atrase. como toda pessoa normal tenho segredos, e se cuide sei pelo menos um ou dois dos seus. tenho um ritmo que me complica. uma vontade que não passa. uma palavra que nunca dorme. me chateio com meus próprios pensamentos, mesmo que sejam só pensamentos. me irrito fácil. me desinteresso à toa. não sei guardar palavras na boca. tenho o desassossego dentro da bolsa. e um par de asas que nunca deixo. bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. e chega mais perto de ser quem na verdade a gente é.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

eu caminho. ás vezes sozinha, ás vezes acompanhada. são trilhas cuidadosamente abertas nesse campo de gramados altos. por vezes te vejo seguindo rumos distantes dos meus, mas vejo a ponta da tua cabeça, ao longe, me tranqüilizando, por estares logo ali. observo tuas escolhas e jamais me oponho a nenhuma delas, mas comemoro quando elas levam o teu caminho de encontro ao meu, mesmo que por segundos. minhas mãos ocupam meus bolsos para que tu não tenhas tentação de te deixar levar por elas. minhas mãos vão te levar por caminhos que tu não vais gostar de percorrer. é que eu me vou por lamaçais, manguezais e, por inúmeras vezes, já me perdi em florestas das mais altas sequóias, de ramos tão frondosos a ponto de fazerem com que os raios de sol desistam de mergulhar no chão. e eu preciso de duas mãos pra escalar todas essas montanhas que se aproximam ao norte. desses cumes posso te ver caminhando, por muitas vezes de mãos dadas com outros passantes, nem que seja só pra pedir informação. é tudo tão triste, quando visto daqui de cima. são tantas almas solitárias de mãos cerradas, são tantas pegadas apressadas de gente que não sabe aonde quer chegar, tanto desespero nessa procura cega pelo que não se sabe o que é, mas que tanto se quer, que eu fico pensando se vale a pena voltar. talvez tu nunca venhas a entender, mas eu já estou acostumada com a minha condição de incompreendida. é que tu não sabes como é frio o lugar de onde eu venho. é que tu não sabes como dóem esses pontos ainda não-cicatrizados. é que não se passa pela tua cabeça que, toda vez em que abro meus braços, sinto esses pontos hesitando em permanecerem fechados, sinto as costuras esgaçadas, sinto o ar que faz arder minhas entranhas, sinto a dor de afogar de novo naquele mar salgado que por tanto tempo me privou de cravar os pés em terra firme. e hoje eu tenho um medo enorme do mar. é quase manhã, fraz frio, e não há sol que seja capaz de derreter todo esse gelo antes da noite chegar.

sábado, 26 de setembro de 2009

incolor é o teu cheiro, teu gosto, teus sorrisos, beijos, abraços, olhares, palavras. são as fotos, cartas, bilhetes, mensagens, ligações. é o nosso passado, presente e futuro. é a sua chegada, sua estadia e sua partida. são as lágrimas, suspiros, apertos no coração. é a tristeza que já foi felicidade. é a saudade que invade, que machuca, que corrói. são as lembranças que sempre voltam, sempre pertubam. é o sono que não vem, a tranquilidade que abandona. é o tempo que não passa, os segundos que viram horas, os dias que viram anos. é o sorriso falso, o disfarce, o fingimento. é a falta de razão, verdades, sonhos, esperança. é a necessidade de retomar o passado, reviver, aproveitar. é a dor de acordar todos os dias e saber que nada mudou, que o ontem foi igual. é ter que encontrar de novo, sentir a dor que nunca passou. são as recordações que voltam como punhais. é a culpa que se faz presente cada vez que os olhares se cruzam. é o sofrimento que te lembra que acabou, que você está partida por dentro, que seu coração não é mais o mesmo. é sua alma aflita, alucinada, machucada. é a vontade oprimida. é a dor que continua com a mesma intensidade, ainda que salte dos olhos o tempo todo. é o desespero ao não conseguir esquecer, não conseguir dormir, não conseguir distrair a angústia. é tentar viver, tentar aceitar. é não conseguir, e continuar. escrito dia: 21/07/09

não é porque meu modo de vida é incomum que você tem o direito de me julgar. típico de adolescentes que ligam totalmente para o que os outros falam. claro que é importante escutar opiniões diferentes e rever nossas atitudes, mas para por aí. nada de mudar seu gosto ou seu modo de pensar por causa de alguém! muuuitos jovens costumam andar de acordo com a turma que participam. se você está na turma dos esportistas tem que ter um tênis caríssimo, se você é da turma tal, tem que comprar tal coisa. é respeitar as regras ou ser banido da turma. o medo do jovem é ser diferente, e não podemos culpar ninguém por ter medo, já que nas escolas principalmente rola solta as zoações, os apelidos etc. os “gostosões esportistas” zoam o nerd, que talvez não tenha os músculos deles, mas com certeza o dobro do QI. afinal,o nerd de hoje é o cara rico de amanhã, rs.não tenha medo de ser você mesmo, se te excluírem de grupos, levante a cabeça e continue do mesmo jeito, quem pode negar que amanhã todo mundo esteja te imitando no colégio?

sábado, 19 de setembro de 2009

olhe, não fique assim não, vai passar. eu sei que dói. é horrível. eu sei que parece que você não vai agüentar, mas agüenta. sei que parece que vai explodir, mas não explode. sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. dor é assim mesmo, arde, depois passa. que bom. aliás, a vida é assim: arde, depois passa. que pena. a gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida. pense assim: agora está insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. mas agora já passou. agora já são dez segundos depois da frase passada. sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás. você acha que não, porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já está lá longe. a sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo é difícil de acreditar, eu sei vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. quando você for ver, passou. agora não dá mesmo pra ser feliz. é impossível. mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? isso é bobagem. é melhor viver do que ser feliz. porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. tem que tentar e não conseguir. achar que vai dar e ver que não deu. querer muito e não alcançar. ter e perder. tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. a vida é incontornável. a gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. dói, ai, eu sei como dói. mas passa. está vendo a felicidade ali na frente? não, você não está vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. continue andando. você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. você vai ser feliz. está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. juro que estou falando a verdade. eu não minto. vai passar.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

quando dói o coração, todo o corpo dói. por que permitimos que as pessoas entrem assim tão dentro da gente a ponto de sairem carregando um pedaço de nós quando partem? por que nos damos tanto, nos entregamos tanto, nos deixamos tanto em mãos não tão cuidadosas dos nossos sentimentos? deveríamos aprender a ficar na margem, olhando de longe a paisagem calma e nos satisfazer dessa visão, como quem se fascina com uma miragem. mas não nos satisfaz olhar. humanos que somos, precisamos absolutamente sentir, ao risco de nos afogar e mergulhamos inteiramente. e, vida afora, vamos mergulhando em promessas de amor eterno, felicidade infinita e mar de rosas. não nos questionamos sobre probabilidades de perdas e decepções, pois só de pensar já é doloroso. dói.. dói.. dói e dói! mas isso não vai nos impedir de continuar, não vai nos impedir de viver. pedaços de nós são ainda partes de nós e ninguém disse que precisamos chegar à velhice inteiros e sem marcas. isso é vida! não desistir, manter-se de pé, doendo, mas de pé, cabeça erguida na direção do desconhecido e peito cheio de esperança que a próxima vez será diferente. grandes artistas obtiveram o melhor das suas obras nos grandes momentos de aflição e dor. faça o mesmo: mostre o que de grande há em você tirando partido das suas decepções. construa-se! tenha em mente que não é você que não foi digno daquele amor, mas aquele amor que não foi digno de você. e se faz parte da vida caminhar entre flores e espinhos, não se esquive do caminho. caminhe! amanhã talvez seja diferente. e talvez não. mas entre as subidas e descidas, você vai ter sobrevivido. e vai ter, sobre tudo, vivido.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

agora eu passeio com ela todos os dias, nos tornamos grande companheiras. eu e a minha felicidade, a minha felicidade e eu. ás vezes ainda nos estranhamos, ás vezes ela ainda me deixa um pouco desconfiada. é que ás vezes ela chega tão decidida a se juntar a mim no meio da noite, entre um abraço e outro, entre uma palavra doce e outra. e de vez em quando, o meu pessimismo tenta se sobressair e me dizer pra tomar cuidado, pra não dar muita trela. mas parei de ouvi-lo, confesso que a presença da minha nova amiga é muito mais agradável e cheia de vida, e sinceramente, sempre gostei mais do colorido que do cinza! tô pagando pra ver sim, tô com a cara exposta sim, e pode doer o quanto for, podem maldizer o quanto for, o sorriso que eu levo hoje apaga todos os outros rastros. eu aprendi, aos trancos, que ser feliz não dói. ser feliz não dói. confia em mim, não precisa ter mais medo - ela me disse.

sábado, 12 de setembro de 2009

primeiro mês: tudo que eu sei, é que não posso mais te deixar, na vida agente aprende a dar valor pra quem sabe amar, você é boa demais pra ser realidade, e eu já sonhava em te fazer minha verdade em meus sonhos, todo teu segredo eu vou revelar em meus sonhos, todo meu desejo eu vou te entregar, o brilho dos teus olhos e o seu jeito meigo de amar, teus beijos, teus carinhos, é o que me faz sorrir quando eu penso em chorar, a mais pura realidade, nossa união pra toda eternidade, não há no mundo outro alguém que mate essa minha sede de amor, de amar, de estar pronto a se entregar, só você é capaz de transformar tudo em mim, de mostrar que esse amor nunca terá fim.
um ano e três meses depois: nao sei mais nem o que escrever pra ti, meu sentimento nao cabe mais em palavras e muito menos em depoimentos por maior que eles sejam. já me consumiu bastante tudo o que eu sinto, mais sinto que todo dia 10 merece uma atenção especial por isso tudo o que eu falo sai lá do fundo do meu coração, de verdade mesmo. eu te aceito com todos os seus defeitos e morro de medo de te magoar, por isso acho que a maior virtude do amor é fazer a gente olhar para uma pessoa qualquer e transformá-la simplesmente naquela pessoa. aquela pessoa que quando está longe faz você contar os segundos para matar as saudades. aquela pessoa que quando voces brigam, faz com que percam o orgulho e se desculpem apenas para continuarem juntos. aquela pessoa que a distância pode afastar mas o coração teima em não esquecer. aquela pessoa que o tempo nunca levará. e se fosse a 1 ano atrás eu largaria tudo outra vez pra ficar contigo, porque sinceramente eu nao me imagino se eu tivesse naquela mesma rotina com as minhas namoradas antigas, de conversas bestas e de coisas sem sentido algum e contigo é diferente, a gente briga, se entende e nossas conversas me fazem bem, me fazem rir. voce foi a mentira mais sincera, a brincadeira mais séria que me aconteceu. voce foi o caso mais antigo, o amor mais amigo que me apareceu. queria te agradecer de verdade por voce ter se mostrado nao só uma namorada pra mim, como uma amiga, que eu consigo falar tudo o que eu to sentindo pra voce, tudo o que se passa comigo, diferente de quando eu to com outras pessoas, e todas as meninas que passaram pela minha vida no fake era pura ilusão seliga? eu pensava que eu gostava delas, que elas faziam alguma diferença pra mim. mais hoje eu sei que voce é quem faz a diferença na minha vida. na boa amor, e então eu vou ta sempre com voce sempre mesmo, nao importa a situação e dezembro ta chegando e vou viver tudo o que eu quero com voce, do modo mais intenso que for, nao vou cobrar nada de ti, só ficar do teu lado mesmo que é tudo o que eu preciso. muito obrigado e desculpa por todas as brigas sem sentido, mais só de saber que em dezembro vou te amar como eu quero, vou te agradecer e pedir perdão por tudo de errado que eu ja fiz olhando nos seus olhos, isso ja me deixa muito melhor do que eu estou. te amo muito e de verdade.
dói demais te ver apenas assim por foto, dói demais te ter apenas por um foco, e a tua voz é o que esquenta o meu coração. te amei desde o momento em que vi você, senti você e o tempo parou. mas quando a luz se apaga, a cidade cala e o sono não vem, e eu me sinto sem ninguém, e o desejo exala seu perfume na sala, o pensamento vai além. eu quero acordar do seu lado, e ver teu olhar apaixonado, seguir sem direção, e ter você do meu lado <3

hoje eu parei pra pensar na minha vida e derrepente lagrimas cairam pelo meu rosto. eu pensei em tudo que vivo e vivi. a historia se repeti inumeras vezes, é sempre o mesmo inicio e o mesmo fim. a unica coisa que muda é o que está dentro de mim, meus sentimentos crescem enquanto os seus diminuem. e depois de tudo que passamos juntos eu sei que deve ter muitas coisas boas durante tudo isso que aconteceu. eu sempre fico em dúvida. e o antes? e o depois? e antes é tão duvidoso, o durante é curto demais e o depois sempre me deixa com tantas incertezas se tudo que passamos juntos valeu mesmo. tudo que acontece, do jeito que acontece, torna tudo mais confuso pra mim. eu nunca te disse que eu percebo coisas que eu realmente não queria perceber. eu queria tanto não perceber como você muda comigo. eu não queria perceber que me tratar bem pra você é tão dificil. eu não queria perceber que as vezes a minha presença te sufoca. eu não queria perceber que voce não sabe como se livrar de mim. eu não queria perceber que o durante te faz feliz e quando o durante se transforma no depois seu coração se enche de culpa e você deseja mais que tudo matar qualquer sentimento dentro de você que tenha relação a mim. eu realmente não queria perceber, mas eu percebo. não pense que eu quero culpar o mundo e nem você por isso. muitas pessoas me avisaram que você iria partir meu coração novamente. mas como você poderia parti-lo se ele nunca foi inteiro? eu sempre gostei de usar as teorias mais complicadas, era a única forma de não admitir que todos estavam certos, menos eu. então hoje eu estou pegando de volta as minhas palavras, antes que elas sejam usadas contra mim e estou me preparando para o fim. porque ambos sabemos que serei eu que sairei machucada nessa historia. se eu fechar os olhos pra tudo isso, na sua vida eu serei seu unico arrependimento e seria muito egoista da minha parte querer ficar perto de ti. sei que um dia irá amar outra vez um outro alguem e quando eu for, queria lhe perguntar se poderia viver so das minhas lembranças. mas me deixe no teu passado.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

não é novidade ouvirmos por aí: 'o tempo não para.' bom, essa frase é muito mais do que fato, pois, por mais que inventemos futurísticas máquinas, para que, em tese, possamos voltar ao tempo, nada mais será da mesma forma. tudo o que passou, simplesmente passou, não há volta, não há replay, não invenção que consiga repetir com todos os mínimos detalhes, um momento de sua vida, seja ele de alegria, de dor, de felicidade, de tristeza, enfim, de todos os tipos possíveis de momentos. simplesmente, o tempo, é o seu rei, o seu mestre, o seu senhor. tanto é que não conseguimos enganá-lo, de fato, sem ter volta, arrependimentos, mágoas, enfim, sentimentos. tudo o que sempre queremos, ou pelo menos boa parte de nós, é que, nem que seja por poucos minutos de nossa vida, que o tempo simplesmente pare, para que possamos aproveitá-la mais, respirar mais, amar mais, abraçar mais, chorar mais, viver mais! mas isto é apenas um sonho, uma hipótese, pois não há como dar um replay em sua vida. e quando você faz algo de errado, por exemplo, o sentimento de culpa vem à tona, corroendo seus pensamentos, seus sentimentos, sua alma. o tempo é cruel, nos faz chorar. mas da mesma forma, nos presenteia em vários momentos. um deles, e o principal, é a vida. imagine o mundo sem o 'tempo'. haveria coisas boas, mas da mesma forma, coisas ruins também estariam presentes. por isso, devemos ter cuidado ao falar que o tempo não é necessário, e sinônimos. o ideal é que aproveitemos esse tal ‘tempo’ da melhor forma possível, seja com um último suspiro, um último abraço, um último riso, um último beijo, uma última e inesquecível sensação: a sensação de estar vivo, e poder respirar, suspirar, aproveitar todos os detalhados momentos, pois estes, nunca mais voltarão. pode até ser que ocorram fatos semelhantes, mas não definitivamente iguais. o tempo, simplesmente, não possui 'vida', é infinito, sempre existirá, independente do que aconteça, e está sempre mantendo seu dom de ser imortal, para sempre, irrevogavelmente. enfim, o que quero dizer é: aproveite ao máximo cada pequeno milésimo de sua vida. pois o tempo, simplesmente não pára. e os melhores momentos da vida, não têm replay.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

sabe o que sinto? que apesar de correr atrás dos meus sonhos, e não desistir, sinto que sou um fracasso. sinto que nada acontece pra mim. sinto que vou esperar tempo demais, e nada vai acontecer. eu vou continuar com os sonhos dentro de mim, dentro do meu coração e da minha cabeça. nem todos sabem o que eu sonho, o que eu preciso, e o que eu desejo. nem todos sabem que eu corri atrás deles, e que ainda corro. mas, ninguém sabe que eu me sinto assim, um fracasso. sabe porque? porque eu sou orgulhosa demais pra falar pra alguém o que eu to sentindo. eu deixo passar a imagem que estou feliz assim, e que não me lembro mais desse sonho, e eu guardo todo esse sentimento de fracasso, aqui dentro de mim. e espero que eu não esteja certa sobre esse pensamento. espero que as coisas mude, porque eu ainda tenho esperanças, e ainda acredito em mim. bem lá dentro de mim, eu continuo acreditando que tudo vai dar certo no final, e que uma luz aparecerá, e esse sonho, que é bem maior que eu, vai se realizar. me mostro pras pessoas forte, orgulhosa, teimosa e feliz. feliz mesmo com nada acontecendo. feliz assim mesmo. mas isso é mentira. não estou feliz. a minha vontade é chorar, é parar o mundo pra mim desabar e chorar, num choro de por tudo pra fora. essa é a minha vontade. é minha vontade de conversar com alguém sobre o que eu to sentindo. é a minha vontade. é a minha vontade ser feliz. e, é a minha vontade que esse sonho se realize. pra isso, preciso ser forte, ter coragem, fé. coloquei essa felicidade no rosto, pra esconder a minha tristeza, e o meu coração partido. escrito por mim, dia 29 de agosto de 2009.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

quero um abraço que eu nunca senti, desejo um beijo que eu nunca provei, a sua voz no telefone é o que te traz aqui, quero tanto o seu carinho que eu nunca ganhei. me perco no sonho de algum dia te encontrar e não importa como, quando ou o lugar. só não consigo mais viver tão longe de você, pois mesmo longe eu não sei parar de te querer. se teu sorriso do meu lado eu nunca vi e sua pele minha mão nunca tocou, como explicar o que eu vivo a sentir, como dizer que tudo isso não é amor? quando ouço a tua voz e teu sotaque sinto uma mistura de alegria e de dor. um dia ainda vou matar o meu desejo, fazer desse sonho uma realidade. sentir o toque da sua pele e o seu beijo, nunca mais ter que saber o que é saudade. se isso é loucura não sei o que dizer, mas o que eu sinto é bem mais do que paixão, é o que me faz sorrir, o que me faz viver. acho que sem querer te dei o meu coração. texto por: Claudio.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

quando dei por mim eu já tinha me tornado uma pessoa fria e sem sentimento algum. por mais que tudo em minha volta se mostrasse feliz, meu rancor era maior que qualquer coisa. fiquei implicante, chata, mal-humorada e sem educação. sem entender esses risos descontrolados, e inúteis. essas frases de impacto que nunca salvarão o mundo, essas pessoas que falam de amor como se fosse algo fácil e simples, pessoas que amam pessoas sem nunca terem se visto pessoalmente; amizades falsas e simplesmente por interesse. enfim, quando dei por mim, fiquei mais critica e seletiva. agora só desejo que o mundo me entenda; eu não escolhi ser assim, o mundo me tornou assim. um dia quem sabe meu senso de ridículo vá embora, e eu volte a gostar do mundo como ele é. créditos: comunidades pictashe.

sábado, 5 de setembro de 2009

não há maior vingança do que o esquecimento. de fato eu sou um ser humano que consigo com muita facilidade ignorar aqueles que para mim não tem mais valor algum. pense muito bem antes de errar comigo, planeje algo muito bom antes de armar cilada para me ver por baixo, seja uma pessoa boa o suficiente para que eu lhe perdoe. não libero perdão com facilidade e não tenho muita compaixão com ninguém, não tenho receio de ferir qualquer pessoa que for e muito menos pena. entretanto eu não me ofendo com muitas coisas ditas ao meu respeito, tudo o que é falado vem de pessoas de pouca capacidade de superação e sem “um nada” a acrescentar em minha vida. para este tipo de gente eu apenas faço o de costume: superioridade e indiferença.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

sussurros. sussurros incansáveis. ouço sussurros em toda a parte. nesse cômodo escuro e frio aquela sensação de estar sendo observada toma conta de mim e, o medo é meu companheiro constante. sussurros. não sei o que estão dizendo, é impossível distinguir as palavras abafadas, mas eles não param. são como insetos numa noite quente de verão, eles ficam zumbindo em seu ouvido até você enlouquecer. sussurros. talvez isso seja uma parede, não sei, o medo me impede de olhar ao meu redor. meus joelhos estão dormentes de ficarem encolhidos nessa mesma posição por tempo que já nem sei mais quanto. meus olhos estão lagrimejando com o esforço de mantê-los abertos, eles não se acostumam com a escuridão nunca. de algum lugar, eu não sei onde, sai um vento congelante que me faz tremer até os ossos. sussurros. não estou mais no mesmo lugar, agora o vento não me atingi mais, mas posso perceber, mesmo sem abrir os olhos, que a escuridão continua ali, intacta. tenho medo do que me espera, não quero abrir os olhos. o medo também continua sendo meu companheiro, mas agora a sensação de estar sendo observada aumentou. percebo, bem mais tarde, que os sussurros se calaram. abrindo meus olhos lentamente, uma aglomeração de quê? pessoas? animais? não sei, são completamente estranhos para mim, desconhecidos. abro os olhos completamente e uma dessas coisas estende a mão para mim, eu recuo rapidamente. acho que o assustei, ele recuo também, mas seus olhos brilhantes me olhavam com desprezo. não sei mais quanto tempo passei observando aquelas coisas na minha frente, devia ter sido muito, pois minhas mãos estavam doendo de tanto apertar as mangas do meu casaco fino. foi então que eu compreendi, olhando bem nos olhos daquela criatura horrenda. e a compreensão me assustou, me surpreendeu ainda mais. aquelas coisas, aquelas criaturas, nada mais eram que meus próprios medos, meu passado intimidador. eles só estavam ali me esperando, esperando que eu os enfrentasse, mas eu não o fiz. o medo me dominou novamente.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

se entregue docente a si mesma, quebre suas fronteiras e delimite limites, eduque-se em ser de voce mesma, pois, quem nao é de si será de alguém. e quem terá o mesmo cuidado e zelo com nosso coraçao a nao ser nós mesmos? os sentimentos mais diversos hoje se confundem com o gelo dos prazeres fáceis, nao aprendemos amar lendo livros, poemas, às vezes é preciso ter a coragem de se expor, correr o risco de se ferir ou sorrir. olhares gelados, coraçoes vazios dançam na pista, enquanto bocas desconhecidas se grudam sem nenhum pudor. o que fica depois? apenas solidão. menina seja sua, nao seja de qualquer um, seu calor nao pode ser roubado e sim conquistado, tome posse daquilo que é seu, expulse seus demônios e esqueça suas dúvidas. menina nao se esfrie, menina suas coxas deviam encantar antes de excitar, seus lábios deveriam ser desejados e conquistados antes de serem usados, menina nao se mata a solidao em uma noite, mas, se mata o coraçao em apenas um erro. beije, beije quantas vezes quiser, mas saiba seu valor e saiba quem te dá valor. o amanhã existe sim, o prazer mais gostoso é o prazer que demora, desligue o celular e ouça quem está ao seu lado. me acha careta? entao liga a tv e veja as coisas idiotas que essas novelas tao passando. digita no google violência contra a mulher. se voce nao te dar valor, ninguém te dá. hoje os homens estao aos seus pés, amanhã apenas os que te conheceram por dentro estarao ao seu lado. o medo da solidao faz voces aceitarem isso? domine seus medos e diga aqui quem manda sou eu. menina, mulher moderna nao é aquela que fica com qualquer um só porque é gatinho, mulher moderna sabe o que quer e qualquer um é pouco para ela. sim, sao fortes, sabem caçar, sabem esperar, sabem investir em si mesmas e nao tem medo da solidao, pois, tem a si mesmas. cresça e seja moderna, queira o melhor, o melhor homem, o melhor poema e o melhor amor. seja de voce antes de ser de alguém...

sinto tanto a distancia da tua pele, queria poder te ver a cada vez que meus pensamentos decifrarem meu modo louco de te querer cada vez mais, e mesmo que eu te dê tanto amor, e carinho você ainda parece não acreditar, ou não me demonstra nenhum modo de alegria, um fogo que eu teimo em manter aceso e você me tira a felicidade só em te ver passar ou sofrer por um outro alguém, pode ir e tentar procurar alguém que te ame assim sem medidas, sem limites como eu. mais quando não achar e quizer voltar se coloque no meu lugar, você acha que um coração partido em pedacinhos pode ser restaurado? você era a minha estrela mais distante, uma pessoa que me dava muitos sentimentos, mesmo sem demonstrar nenhuma alegria em me ter ali sempre pronta pra você, prestes a fazer de tudo pra poder sentir sua mão quente na minha pele, e te ter um dia por completo. wsse teu interesse vazio por mim, um dia vai mudar, e quando isso acontecer eu posso ja estar com outro, sem ao menos pensar no quanto eu sofri, no quanto meus nervos ficaram a flor da pele por você.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

a minha maior vontade hoje é pegar minhas coisas e ir embora daqui, pra bem longe. talvez eu me dê mal e volte correndo pra casa, ou talvez eu encontre o meu lugar, a minha vontade de viver. sei que posso estar apenas vivendo uma fase, e que isso vai passar, como minha mãe diz, mas eu sinto que não tenho um lugar no mundo só meu, aquele que eu posso chamar de casa. eu olho em volta e não me reconheço nas pessoas as quais eu chamo de amigas todos os dias da minha vida. é como se eu fosse um enigma, que ninguém se arriscasse a descobrir. me sinto tão vazia quanto um pote de vidro, e quando eu tento preenche-lo com alguma coisa, acabo me afogando nas próprias mentiras que eu conto. eu estou ficando cansada. cansada de estar sempre pensando mediocramente, cansada das pessoas me acusarem de coisas que eu nao fiz ou deixei de fazer. eu queria poder sair do meu corpo durante alguns dias, e quando eu voltasse tudo estaria nos lugares em que eu sempre quis.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

amanhã, eu quero acordar e ver que todo o meu sofrimento, por ti, passou. amanhã, eu quero sorrir, mas não pra esconder uma tristeza profunda, e, sim, pra mostrar que realmente eu aprendi a ser forte. amanhã, eu quero abrir meu coração e fazer de cada segundo, uma vida. amanhã, eu quero poder abrir minhas asas e voar. voar bem alto. ir atrás da felicidade, e esquecer que um dia eu parei a minha vida pra tentar entrar na sua.