domingo, 24 de janeiro de 2010
Os erros de nós dois, não houve quem mais errou. Os dois erraram em vários conceitos, e o pior e principal foi o de tentar justificar erros antigos com novos erros. Tudo que queríamos era argumentar, para nos livrarmos de possíveis erros cometidos. Talvez jogando a culpa para cima do outro, isso seria possível. Mas e a consciência? Chegamos à tal ponto, que a bomba não explodiu de um lado só. De que valeu ter argumentado tantos erros, ter se livrado de culpas, talvez... Se no final, os dois saíram machucados? Já não importa quem errou, e sim, quem assumiu e soube perdoar os erros. Nenhum dos dois, no caso. Nossos corações ainda não estão preparados para perdoar, e talvez, para se aventurarem de novo. Os erros ainda continuam gravados em nós, e nos fazem querer fugir do sentimento que insiste em nos atomentar. Até onde o amor é bom? Quando ele passa a ser um tormento? Suponho que o amor é bom enquanto faz o casal feliz, e ao longo do tempo, a intolerância desordenada, pode torná-lo um tormento. Erros são comuns, afinal, ninguém é perfeito. Mas eu não queria ter errado, nunca. Queria ter saído limpa da história, sem culpa... Tive que errar para aprender à acertar algum dia. Não me arrependo de nada que tenha feito, ao todo só restaram lembranças. Sendo elas boas ou ruins, carrego aqui no peito, junto à feridas que ainda estão abertas. Não sei em quanto tempo se curarão, muito menos se irão se curar... Eu só quero poder conviver com isso, e me deixar viver, sem nenhum remorço, sem a tristeza constante, choros desesperados... Preciso sobreviver!
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