segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E após uma longa caminhada na rua deserta – embora estivesse com um grande movimento de carros – parei no bar da esquina, entrei e apenas fiquei ali, sentada, me perguntando o que mais me faltava acontecer. E agora? O que viria agora? Uma vez que nos tornamos dependente de alguém, não tem mais volta. Ao entregarmos nosso coração, automaticamente a vida nos arranca o "eu" e o "você". Nem sequer o "eles" existem mais. Existe apenas o "nós". Você está feliz? – Isso não existe mais. Nós estamos bem? Estamos tristes? Mas quando o "nós" se parte, e as metades se separaram, não existe mais "eu", "tu", "eles". Não existe mais nada. Apenas uma garota sentada num bar, após uma longa caminhada vazia. Apenas uma metade andando solta aguentando o "eles" falando com o "eu". Mas o "eu" não existe mais. Eu não existo mais. Porque "nós" nos separamos.

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